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Uma prisão sem muros


                                                                                                                             Denise Alves




     “Não entendo o que faço. Pois realmente quero fazer o que é correto, porém não consigo. Faço, sim, aquilo que odeio. Se faço o que não quero isso prova que a Lei em si é boa. Nesse caso, não posso evitar por mim mesmo, porque já não sou eu que estou fazendo, mas o pecado que está dentro de mim. Que situação terrível esta em que me encontro! Quem me livrará deste corpo que me leva à morte?” (Rm. 7.15-17 e 24)

                          
                                                                           https://aderivaldo23.files.wordpress.com/2010/11/escravo-2.jpg
                              
                       
   










      Esse texto foi escrito por um preso. Alguém que não possui controle sobre seus membros, sobre suas ações, sobre a manifestação exterior dos seus atos. Uma pessoa que está presa dentro de si mesma, porque um Outro tomou o controle, e esse Outro se chama Pecado.
     É assim que a maioria das pessoas vivem. Foi assim que vivemos por muito tempo. Essa era a nossa situação: prisioneiros em nós mesmos. A pior prisão que pode existir. Uma prisão que não parece prisão visto que ela é uma prisão sem muros.
     Na verdade poucos reconheciam que estávamos presos uma vez que caminhávamos livremente por aí, e quando nos perguntavam se tudo estava bem, mecanicamente respondíamos que: 'Sim. Vai tudo bem!' com um sorriso no final. Como então poderiam desconfiar que lá dentro, no fundo, estávamos na verdade gritando por socorro se os lábios não obedeciam?
     Mas uma pessoa notou. Uma pessoa percebeu que nossas atitudes não eram atitudes de uma pessoa livre e por que somente ela pôde perceber? Porque somente ela era de fato uma pessoa livre. Seu nome? Jesus.
     Mas não bastava ser uma pessoa livre para libertar uma pessoa presa. Sabemos que não é qualquer um que pode entrar em um presídio de segurança máxima e retirar os que ali estão. Requer-se um outro requisito: Força. “Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa.” (Mc 3:27)
     Força para enfrentar o Pecado. Força para matar o Pecado. Então “Deus pôs em ação um plano diferente a fim de nos salvar. Ele enviou seu Filho, em corpo humano como o nosso, a fim de destruir o controle do pecado sobre nós.” (Rm. 8.3b), e assim Jesus “em tudo foi tentado mas sem pecado” (Hb. 4.15). Ele venceu! Retirou o pecado do controle.
     Por isso entenda: O pecado não está mais no controle. Você não se encaixa mais na descrição da história do início desse texto. Você não é mais um prisioneiro dentro de você mesmo. “Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5.1). “Portanto irmãos vocês não têm para com a velha natureza pecaminosa qualquer obrigação de fazer o que ele lhes pede. Pois vocês [...] receberam o Espírito que os adota como verdadeiros filhos!

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